O ato grevista promovido pela Associação de Produtores de Leite da Região Oeste de Mato Grosso (APLO) causou impacto negativo provocando prejuízos acima de R$ 8 milhões na economia regional, considerando o período de paralisação em que os caminhões leiteiros dos laticínios foram impedidos de coletar o leite.
O bloqueio de estradas, impedindo a coleta de leite nas propriedades rurais dos produtores que não aderiram ao movimento grevista, foi iniciado no dia 10 de março e liberado seis dias após por determinação da Justiça do Estado de Mato Grosso, através do Juiz da Primeira Vara de Pontes e Lacerda (a 443 km de Cuiabá), Leonardo de Araújo Costa Tumiati. A partir da decisão, os laticínios reiniciaram a coleta do leite no dia 18 de março.
Matérias relacionadas:
• Laticínios obtém liminar proibindo APLO e produtores em greve de fechar estradas e barrar transportes
• Anunciado fim de greve, produtores que aderiram movimento reclamam perdas de leite
A paralisação, que recebeu apoio de vereadores de vários municípios e do deputado estadual Valmir Moretto (Republicanos), causou impacto negativo na economia da região Oeste de Mato Grosso, que produz quinhentos mil litros de leite por dia. Desse total, 30% dos produtores continuaram com a paralisação vindo a normalizar a entrega a partir do dia 30, com o fim da greve que foi anunciada pela APLO.
Um levantamento feito pela redação aponta, de maneira simples, o impacto causado. Com a produção de 500 mil litros de leite por dia, multiplicado em 8 dias de paralização, somam 4 milhões de litros de leite. Além dos 30% dos produtores que continuaram com a paralização por mais 10 dias, somam 1,5 milhão de litros que multiplicado pelo valor médio de R$ 1,50 pago no litro de leite totaliza mais de R$ 8 milhões de reais de prejuízos.
O vice-presidente da Federação da Indústria do Mato Grosso, Antônio Bornelli Filho, lamentou os prejuízos provocados pelo movimento, que gerou ambiente de incerteza e afetou negativamente a economia da região Oeste.
A iniciativa do parlamentar ocorre após o governador confirmar o fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. "Hospital não se fecha", afirmou o deputado.
As prioridades são dos municípios de Cáceres, Comodoro, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.
O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) interveio em um processo licitatório da gestão do prefeito de Salto do Céu (a 357 km de Cuiabá), Mauto Espíndola (Republicanos), que gerou polêmica ao barrar uma empresa participante por um atraso de apenas quatro minutos. O caso envolveu um pregão destinado à contratação de serviços médicos e acabou sendo...
O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.